Thiago Porto Eletriza o Folclore Gaúcho com o Pampa Elétrico

Dissonante
1 de out.
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Por Dissonante 01/10/2025 às 09:44

Imagine a seguinte cena: um cara de Santa Cruz do Sul, com um violão na mão, uma voz que parece um abraço quentinho e letras que te fazem querer ligar pro crush às 3 da manhã. Esse é Thiago Porto, o artista independente que, com todo o respeito, parece ter feito um pacto com a fada madrinha pra ser absurdamente carismático. Sério, o cara tem 135 mil seguidores no Facebook, 29 mil no Instagram e 17 mil no YouTube, com 5 milhões de views! E ainda consegue responder stories com aquele jeitão de quem te conhece desde o churrasco da tia. Na edição 2 da Revista Dissonância, mergulhamos na história desse gaúcho que mistura rock, folclore e um toque de caos organizado, com respostas exclusivas que mostram por que ele é tão amado, e por que inspira uma legião de artistas independentes a botarem a cara no sol (ou na chuva).

Thiago é tipo aquele amigo que aparece na festa com um repertório que vai de Guns N’ Roses a hinos do folclore gaúcho, e todo mundo canta junto – até quem jura que odeia sertanejo. Com mais de 15 anos de estrada, ele já dividiu palco com figurões como Veco Marques (Nenhum de Nós), Beto Bruno (Cachorro Grande) e até o Alemão Ronaldo (Bandaliera). E não é só isso: o homem é uma máquina de animar casamentos, formaturas e eventos corporativos, transformando qualquer pista de dança num Woodstock de interior. Lembra do casório de Rafaela e Leandro? Pois é, Thiago postou no Insta: “Será que deu certo? 💃🕺”, enquanto tocava hits pra uma galera que veio até do exterior. Spoiler: deu MUITO certo. O cara cantou e fez a festa virar um multiverso de emoções.

Mas o que mantém esse cara na estrada? Em entrevista à Dissonância, Thiago abriu o coração: “Nesses anos de carreira, o que te motivou a continuar?” Resposta:

“Um senso de propósito e o carinho de fãs muito fiéis que não desistiram de mim, mesmo quando eu mesmo havia desistido.”

Esse senso de propósito é o que faz Thiago ser mais do que um cantor, ele é um conector de almas, alguém que transforma shows em experiências coletivas. E olha que ele nem sempre quis ser artista. Quando perguntamos “Quando e por que você decidiu ser artista?”, ele riu:

“Não foi uma decisão. É algo que está comigo desde a infância. As minhas decisões de vida mais atrapalharam do que ajudaram na carreira como artista. Mas essa chama sempre esteve lá e nunca é tarde pra retomar a consciência.”

Agora, se você acha que ele só faz cover, segura essa: em 2016, Thiago jogou um “Sweet Child o’ Mine” no Facebook que explodiu com 1 milhão de views. Um milhão! Isso é mais gente do que lota a Oktoberfest de Santa Cruz. Aí, em 2017, ele disse “chega de cover” e começou a soltar suas próprias músicas, conquistando um clube de fãs que parece uma convenção nacional de adoradores. O resultado? Turnês por Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, com direito a shows em Belo Horizonte e Goiânia. E não é só barulho: Thiago tem cinco álbuns na bagagem, incluindo singles e os três álbuns completos: Antítese, Um Sonho e o novíssimo Abra Seu Coração, disponíveis no Spotify pra você ouvir enquanto chora no banho ou dança na sala.

Natural de Santa Cruz do Sul (RS), Thiago Porto carrega em sua trajetória a essência de um artista que se reinventa a cada passo. Cantor, compositor e performer, com seus mais de 15 anos de carreira, o cara se reinventa continuamente, mantendo uma comunhão genuína com uma base de fãs dedicados em todo o país, que são cativados por sua voz suave, que parece sussurrar segredos a ouvidos atentos. Isso sem falar nas letras: emotivas e cativantes.

Ele possui uma carreira marcada por acontecimentos diversos de ordens variadas e intrigantes. Nessa matéria especial da Segunda Edição da Revista Dissonância, esperamos poder mapear a trajetória artística de Thiago Porto e traçá-la como um case de sucesso entre os artistas independentes da geração atual.

Pampa Elétrico: Onde o Gaúcho Vira Rockstar

Segura o chimarrão, porque o projeto Pampa Elétrico é Thiago Porto jogando o folclore gaúcho numa centrífuga com riffs de guitarra. Nesse projeto, Thiago e sua banda decidiram misturar folclore gaúcho com rock, uma ideia que soa tão improvável quanto colocar chimarrão na garrafa térmica do AC/DC, mas que, incrivelmente, funciona. O resultado é potente, divertido e cheio de energia, provando que tradição e distorção podem andar de mãos dadas sem se estranhar.

O Pampa Elétrico foi lançado na Semana Farroupilha de 2025, com um show na Praça da Bandeira, em Santa Cruz, que foi descrito como “a maior Semana Farroupilha da história”. Exagero? Talvez, mas quem tava lá não reclama. Ao lado do pai, Pedro Porto, e da banda – Gabão Valandro, Edu Haser e Diego Neves –, Thiago misturou clássicos do pampa com a energia de um show de rock. Teve até participações especiais de Guto Konrad, Denis Job e Finha, porque, aparentemente, Thiago não sabe fazer nada pequeno. “É a magia do folclore com a eletricidade do rock!”, ele postou no Insta, e a gente só pode concordar.

A nova formação da Thiago Porto & Banda, aliás, é um show à parte. Com Denis trazendo 30 anos de bagagem, Diegão rasgando na guitarra e Edu segurando as baquetas como irmão de alma, o grupo estreou no Velasco Culture e Music Bar com casa cheia e uma vibe que misturava nostalgia e novidade. No Joe’s Garage Bar, foi a mesma coisa: “Energia lá no alto!”, comemorou Thiago. E no show de Xangri-lá, ele mandou um “valeu pela vibe positiva!” enquanto a galera cantava até Tina Turner. Sim, Tina Turner. Porque, com Thiago, o céu é o limite – e olha que o céu do pampa é bem alto.

Curiosos sobre o gosto musical do cara? Ecletismo é com ele mesmo. Perguntamos: “Uma música que você gosta, mas que ninguém acredita que você ouve?” Ele riu:

“Acho que o pessoal já entendeu que eu sou bastante eclético. E o que estou escutando depende muito da fase. A maioria se surpreende com meu vínculo com a música nativista gaúcha. Já outros se surpreendem por eu curtir um rock raiz, setentista. Mas tudo isso conta um pouco da minha trajetória. Recentemente estou me voltando novamente pra música brasileira, MPB, samba, com Chico Buarque, Tom Jobim, Novos Baianos, Gal Costa, Elis Regina. Gosto de dizer que só existem 2 estilos de música: a música boa e a música ruim. E isso vale pra qualquer gênero musical.”

“Faça Chuva ou Faça Sol”: O Hino Pra Quem Ama (e Chora)

Se você ainda não ouviu Faça Chuva ou Faça Sol, do álbum Abra Seu Coração, faz um favor pra sua alma: corre pro Spotify. A música é tipo um cafuné em forma de melodia, com Thiago cantando sobre acordar “do teu ladinho” e sentir que o mundo finalmente faz sentido. O clipe, lançado em 2022, é puro suco de independência: mistura cenas no pampa gaúcho com um toque urbano de Curitiba, como se dissesse “sou do interior, mas meu coração é global”.

Fãs no YouTube já tão chamando de hino: “Essa música me faz querer casar and pedir divórcio no mesmo dia”, brincou um seguidor. E não é exagero, as letras de Thiago têm essa mania irritante de te fazer sentir tudo ao mesmo tempo.

Pratas da Casa: O Dia em Que Thiago Fez Santa Cruz Cantar

Santa Cruz do Sul, 28 de setembro de 2025, dia do aniversário da cidade. Enquanto a galera comia churrasco e celebrava, Thiago Porto subiu ao palco do Festival Pratas da Casa como finalista da etapa Pop Rock. Ele, que já venceu festivais desde a adolescência, não levou o troféu dessa vez – calma, sem crise. O que ele entregou foi melhor: uma apresentação tão elétrica que a Praça da Cultura virou um karaokê gigante. “Vem curtir com a gente!”, ele convocou no Insta, pedindo votos como quem pede um chimarrão na roda. Perdeu? Talvez. Mas ganhou o coração de quem tava lá, cantando junto como se fosse show particular. Porque, convenhamos, troféu é legal, mas fazer sua cidade natal vibrar é outro nível de conquista.

E os arrependimentos? Perguntamos: “Algum arrependimento?” Thiago, com aquele sorriso de quem já viveu umas boas histórias, respondeu:

“Vários. Mas todos valeram seu preço, pois trouxeram aprendizados valiosos. Se eu pudesse voltar atrás, teria me importado menos com as opiniões dos outros e seguido desde sempre o que o meu coração indicava.”

Essa autenticidade é o que faz dele um ímã de fãs, e um espelho pra quem tá começando na música independente.

O Futuro? Mais Thiago, Mais Verdade

E o que vem por aí? Perguntamos aos ThiLovers: “O que os fãs e as ThiLovers podem esperar daqui pra frente?” Thiago não hesitou:

“Podem esperar me conhecer melhor, de forma mais transparente, abraçando as minhas vulnerabilidades, expondo minhas dores e amores reais através da música. Atualmente estou em gravação do meu sexto álbum (quarto da carreira solo) e esse será o retrato mais fiel de quem eu realmente sou.”

Se isso não é um convite pra ficar de olho, a gente não sabe o que é.

O Rei da Independência (Sem Coroa, Mas com Estilo)

Thiago Porto não é só um cantor; é um lembrete sarcástico de que dá pra ser gigante sem precisar de gravadora ou hype de TikTok. Ele canta em casamentos, faz turnês nacionais, reinventa o folclore e ainda arruma tempo pra responder fãs no Instagram. É o tipo de artista que te faz pensar: “Se ele consegue, por que eu não tento?”. Com Pampa Elétrico eletrizando o Sul e Faça Chuva ou Faça Sol derretendo corações, Thiago é a prova de que a música independente pode ser tão poderosa quanto um temporal de primavera, e tão acolhedora quanto um dia de sol. Então, corre pro YouTube, Spotify ou pro próximo show dele, porque esse gaúcho não tá aqui pra brincar. Ou melhor, tá sim, e faz isso muito bem.

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Veja o clipe de "Faça Chuva ou Faça Sol, de Thiago Porto: